domingo, julho 31, 2005

Son of bitch

Assim começa a crônica do filho do Erico Veríssimo nesse domingo:
"Não faltam motivos para pedir o empixamento do presidente. Não do Lula, do Bush. (...)"
E segue um nenhum inspirado texto em que fala de prováveis maquinações do governo americano para justificar a invasão do Iraque. Assunto velho e interno (dos americanos, não nosso).
É como a grande maioria dos esquerdistas brasileiros costuma fazer: vivem num mundo de faz de conta, e nele o que conta são as suas idéias. As idéias dos outros não valem a pena. Não comentam as suas mazelas, mas tacam o pau na dos outros, mesmo que sejam desatualizadas e impertinentes, numa tática de desviar a atenção do que é realmente importante. E o assunto é sempre o mesmo que o do Fidel e outros ditadores de meia-tigela: os demônios americanos, que comem, bebem, trabalham, enfim, vivem melhor do que nós.
Esse do Lula-lau é um dos piores governos que tivemos (dois anos de nenhuma realização), arremedo ridículo do anterior, do qual copiou a política econômica, justamente aquela que criticava de forma feroz.
O filho do Erico está cada vez mais tosco e menos engraçado...

sexta-feira, julho 29, 2005

Globo e Lula - tudo a ver


Na pendura, devendo as calças e as bolas que estão dentro, a Globo tem duas alternativas: fechar as portas ou aceitar o aporte financeiro do governo federal e, em troca, transformar o operário-lixão Lula-lau num grande estadista. Tendo escolhido a segunda opção, coloca seus noticiários com pelo menos cinco minutos diários de Lula falando merda, porque não dá para dublar. Pior é que a maioria das pessoas acredita que esse cachaceiro de bosta não está metido até o pescoço nesse lamaçal. Isso tudo é ridículo, inverossímil, para não partir para os palavrões.
Enquanto isso, o filho do Erico Verissimo continua preocupado com o Bush, o Chico Buarque fala porra nenhuma e a Renatita muito menos. Qual desses três vai ser o primeiro a cair na real ou, pelo menos, admitir que o seu erro não foi menor do que o daqueles que, como eu, votaram no Collor?

quarta-feira, julho 27, 2005

The Chronicles of Mr. Death - Another Day, Another Dead - Part One


Já sentiram aquela sensação de estarem vivendo alguma cena já ocorrida antes? Claro que já! Chamam dèjá-vu.
E já sentiram um dèjá-vu, mas no corpo de um outro alguém? Aposto que não...
Era o que eu sentia naquele momento em que dei por mim e estava em pé, dentro de um ônibus velho, barulhento e lotado com um monte de miseráveis desdentados, inclusive esse humilde, porém altivo escriba. Olhei para mim mesmo e, ao invés de minhas vestes pretas e meu coturno com biqueira de aço, vi-me trajando um terno horroroso e mal cortado, com uma mochila preta em que estava escrito ictsglobal.
Pensei: que hora mais imprópria para assumir o desengonço do Marcio Rocha! Agora vou ter que enfrentar duas horas e meia de engarrafamento de volta para casa, que o desgraçado encara todos os dias. E imaginar que esse abestado abandonou uma próspera carreira de mercenário na África para se ferrar aqui no país do Lula-lau e ganhar mixaria... Eu avisei!...
Embora, o ônibus estivesse cheio, e as pessoas nessa situação costumam ficar se entreolhando como que para passar o tempo, tive a impressão de que estava sendo vigiado, espionado. Mas devia ser mesmo só impressão...
O velho motor do coletivo rugia ao subir a Avenida Niemeyer, deixando para trás o Leblon e passando em frente à subida do Morro do Vidigal, onde fica uma das maiores e mais perigosas favelas do Rio de Janeiro, quando de súbito parou.
Eu estava na parte da frente do coletivo, e após uma gritaria infernal, o empurra-empurra começou na parte de trás. Um grupo de bandidos armados eram os responsáveis pela balbúrdia e gritavam:
- Vamu dar uns boxe em quem berrar! - gritou um que parecia ser o chefe - A gente vai levar todo mundo p'ro morro, que vocês são agora refém do Comando Vermelho.
E porque uma mulher não parava de gritar e chorar, um dos bandidos desceu o braço na pobre, que ficou chorando baixinho e limpando o sangue que escorria do nariz.
Minha treinada mão destra procurou a fiel glock, mas encontrou nada. Com essa palhaçada de campanha de desarmamento, nem com a pistola 380 zurrapa que tem o Marcio Rocha pode andar. Assim desarmado, nada podia fazer para impedir aquele seqüestro que se iniciava.
- Aí, piloto! - disse um deles ao motorista - toca lá p'ro alto da parada e rapidinho.
O vetusto ônibus desviado de seu caminho, agora voava baixo por ruelas escuras e apertadas, enquanto seus passageiros espremiam-se uns aos outros, dando a impressão que havia mais espaço vago que antes. Lembram daquele filme, Velocidade Máxima (Speed), com o Keanu Reeves e a boca gostosa da Sandra Bullock? Pois é, o ônibus ia naquela correria, dentro da favela do Vidigal, atropelando tudo que via pela frente. Foi nessa hora que os bandidos e futuros defuntos repararam em mim, que não havia saído do lugar.
- Ih, Mérmão! Saca só o visual do bacana... Dá uma geral p'ra ver se ele tá maquinado e aproveita p'ra aliviar ele do cacau.
- Tá trepado não e só tem dois real nos bolso - disse o que me revistou e que tinha cara de querer ser engraçado.
- Num pudia ser diferente, se fosse bacana num tava andando de buzão... E quer saber? Fui com a cara dele também não... - disse o tal chefe que, num movimento rápido, me deu um tapão na cabeça e gritou:
- Pedala, Robinho!

Locutor says: Minha nossa! Como é que o cara dá um pescoção na Morte que Caminha entre os Homens, no último espécime de cavernoescrotossauro existente no planeta, naquele que por onde pisa, nem capim cresce mais? E ainda por cima fala um ridículo bordão que Mr. Death destesta ouvir... Ah, esse vai morrer com certeza e de morte bem morrida. Ah, se não vai...
Será que o nosso herói, digo, vilão... Bem, sei lá o que ele é... vai escapar desta armadilha mortal do destino?
Acompanhem então a continuação dessa mais emocionante saga de Mr. Death num post quiçá próximo do Rasamente Profundo, digo, Profundamente Raso.

That's incredible!

- Mandou me chamar, senhor Maire? - indagou Javert, enquanto fechava a porta atrás de si.
- Javert, meu querido, eu não pedi p'ra você vigiar, espionar o Death? Como é que ele convida o Bambi para ser professor de inglês do blog da integridade e você deixa isso acontecer? - perguntei, irado.
- Senhor Maire, eu espionava o Death e testemunhei quando ele acertou o acordo com o Bambi.
- Caraca, Javert! Então você permitiu mesmo?
- Senhor Maire, não só permiti como quero louvar o Death por essa sua iniciativa. Ele não pode ser de todo mau, porque se importa com o desenvolvimento intelectual das pessoas. Sei que o senhor está estranhando o fato do professor escolhido ter sido o Bambi, mas até nisso o Death acertou. Penso que ele está tentando ajudar o senhor a motivar aqueles pregos, digo, aqueles colaboradores do blog que pouco dão as caras lá. Poderia ter sido escolhido um professor de inglês famoso, ou um artista cult, mas ele escolheu quem? Bambi!
Olha que bacana que vai ser se os colaboradores melhorarem o inglês e perguntados sobre como conseguiram isso, responderem: "Aprendi com o Bambi", "Tudo o que sei, devo ao Bambi", "Bambi foi meu mestre". Eu mesmo quero começar a estudar os posts do Bambi, quando ele os publicar...
Sem querer ofendê-lo, nem desacatar a sua autoridade, senhor Maire, acredito que o Death é, às vezes, injustiçado pelo senhor e por outras pessoas que se predispõem a ver o mal em todas as coisas que ele faz.

Estupefato, sem acreditar no que tinha ouvido, dispensei Javert com um aceno de mão.

Sozinho em minha sala, olhei para o teto, suspirei e disse:
- Javert aprendendo inglês com Bambi... Quanto mais eu rezo, mais assombração me aparece...

segunda-feira, julho 25, 2005

English teacher


Caraca! Entrei no blog da integridade e me deparei com um post assinado por mim, dizendo que o Bambi vai ser o professor de inglês no blog...
Eu não me lembro de ter feito esse post e só quem sabe a senha de acesso ao blog sou eu e... Fuck off!

JAVEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEERT!!!...

quarta-feira, julho 20, 2005

Marcio interviews Javert

Após bater na porta e receber permissão para entrar, Javert pára defronte à minha mesa, retira o chapéu, faz profunda reverência e inicia essa entrevista que transcrevo a seguir.
Javert says: Com licença, senhor Maire (1). Sou o Inspetor de polícia Javert e aqui estão as minhas credenciais.
Marcio says: Guarde suas credenciais porque muito bem o conheço, não tivesse eu lido Os Miseráveis umas cinco vezes pelo menos. Para começar, isso aqui não é uma cidade, é só um blog. E eu não sou maire de nada, chame-me de você...
Javert says: Perdoe-me, senhor Maire, mas o protocolo oficial não pode ser corrompido nem pelo senhor Maire, razão pela qual rogo que...
Marcio says: Caceta! Esqueci o quanto você é bitolado. Vamos mudar de assunto antes que você se jogue no Rio Sena de novo e o louco do Death continue à solta.
Javert says: Como queira, senhor Maire.
Marcio says: Vamos direto ao ponto: quero que faça o que ninguém faz melhor que você, isto é, vigie, espione o psicopata do Death, mas não o prenda.
Javert says: E por que não posso prendê-lo, senhor Maire?
Marcio says: Meu jisuscristim!... Porque o Death sou eu e eu sou o Death! Síndrome de dupla personalidade, dicotomia de comportamento... Você não leu Dr. Jeckyll & Mr. Hyde, de Stevenson e esse blog desde o início?
Javert says: Não, senhor Maire, eu não li, mas os lerei hoje sem falta. O que devo fazer com esse Death então?
Marcio says: Você vai vigiá-lo, espioná-lo, estar sempre um passo à frente do que ele possa fazer e se isso for merda, impeça que ele a faça, entendeu?
Javert says: Entendi, senhor Maire.
Marcio says: Ótimo!
Javert says: Alguma instrução especial a respeito antes de eu me retirar, senhor Maire?
Marcio says: Er... Ah! Isso é muito, deveras importante: jamais, nunca mesmo entre numa crônica do Mr. Death, porque somente ele sobrevive no final, o resto morre. É como se fosse a maldição da cripta de um faraó egípcio. Soube que ele está escrevendo uma só para poder matar um tal de Jeff e se você entrar nela, mesmo disfarçado e for descoberto, bau-bau!
Javert says: Vou me lembrar de suas palavras, senhor Maire.
Marcio says: ... e vai entrar na porra da crônica e morrer, já sei disso. Bem, eu lhe avisei. Vá e cumpra o seu dever, Javert!
Javert says: Farei o meu melhor. Com sua permissão, senhor Maire.

Javert executa demorada reverência e sai da sala, fechando a porta atrás de si.

Caraca!... Esse cara me dá calafrios na espinha...

Father of Jackass:
(1) Prefeito, administrador municipal na França.

terça-feira, julho 19, 2005

Javert by Victor Hugo


Antes de no próximo post eu descrever a conversa que tive com Javert, faz-se necessária a apresentação dessa figura ímpar, de modo de agir simples, porém de entendimento complexo. Então, ninguém para apresentá-lo melhor do que o seu próprio criador, o grande Vitinho, em texto extraído do capítulo V d'Os Miseráveis. Deliciem-se, pois:
"(...) Certos agentes da polícia têm uma fisionomia característica, que é uma mistura de baixeza e ar de autoridade. Javert tinha essa fisionomia, menos a baixeza.
Era um homem estóico, sério e austero; atreito a cogitações melancólicas, humilde e altivo, como o são os fanáticos. O seu olhar era uma verruma, frio e perfurante. Toda a sua vida se encerrava em duas palavras: velar e vigiar.
Introduzira a linha reta no que de mais tortuoso havia no mundo, tendo a consciência da sua utilidade, a religião das funções que desempenhava, e sendo espião como outro qualquer seria sacerdote. Desgraçado do que lhe caísse nas mãos. Era homem capaz de prender o pai, se o encontrasse evadido das galés, de denunciar a mãe, fugida do degredo, e tê-lo-ia feito com essa espécie de satisfação interior que dá a virtude a quem a pratica. Ajuntai a isto uma vida de privações, o isolamento, a abnegação, a castidade, e nem uma só distração. Era o dever implacável, a polícia compreendida como os espartanos compreendiam Esparta, uma atalaia (1) impiedosa, uma honradez feroz, um espião de mármore, Bruto incarnado em Vidocq (2)(...)"

Father of Jackass:
(1) do Ár. attali'a, espia
s. f., sentinela; vigia; esculca; torre; lugar em ponto alto de onde se vigia;
fig., observação;precaução.

(2) ao contrário de Sherlock Holmes, realmente existiu um famoso detetive francês nos idos de 1800 com nome Eugene François Vidocq, considerado por muitos como o primeiro detetive particular do mundo.

It's enough!

Death, último exemplar de uma espécie pré-histórica que pensou-se extinta, o cavernoescrotossauro, e miserável psicopata multiplocida, você passou dos limites! Seus dias de liberdade total estão contados...
Javeeeeeeeert!!! Apresente-se no meu posto de comando imediatamente!

quinta-feira, julho 14, 2005

Have a nice weekend


Deu p'ra viajar não... O Four de Ases (Trepanada, Marcão, Clay e Marcio) não poderá se reunir porque há uma conspiração terrorista em andamento a sabotar o equilíbrio do universo.
Que todos tenham um excelente final de semana!

A grama do jardim me espera para ser aparada...
Isto é um trabalho para o Superman!
Para o alto e avante! Woooooooooooooooooshhhhhhhhhhhh!!!

Dollar

O cara que consegue botar US$ 109 mil dentro da cueca só pode ser eunuco, né não? Cadê as bolas do cara?

quarta-feira, julho 13, 2005

The Chronicles of Mr. Death - The Payback - Epilogue

- Esperem!... - gritou primeiro o Osama - Estou reconhecendo esse cão infiel, chupa-ovos dos imperialistas americanos. Ele ficou mangando do meu nome e da minha sexualidade na internet depois do atentado às torres do WTC. Vou matá-lo agora com a minha AK-47!

- Esperem!... Esse maricón vivia rabiscando chifres naquela minha famosa foto e mangando de minha fama de herói revolucionário e ídolo das revolucionárias de araque. Vou matá-lo com as minhas próprias mãos - disse o Che.

- Esperem!... (...)

E assim todos eles, um por um, foram gritando "Esperem!" e dizendo porque tanto queriam tirar a vida daquele que se chama Morte.
Por fim, chegou a vez do anão Long Dong, que disse:

- Esperem!... Nenhum de vocês têm mais direito do que eu a matar esse bosta. Sabem porque eu estou falando com essa voz de Darth Vader? Porque esse veado, em sua última crônica, me deu um tiro no pescoço que esmigalhou minha laringe. Assim, só posso falar com o auxílio desse aparelho da Acme(1) que emite uma voz metálica. Portanto, eu mesmo vou matar o Mr. Death, mas antes vou estuprá-lo e assim terminar um trabalho que comecei e ele não me deixou terminar.
Todos na sala aplaudiram o anão, que recebeu permissão para me levar aos seus aposentos, imobilizado e escoltado pelos dois homens do Al Qaeda.
Era um corredor longo e mal iluminado, em cujo final ficava o quarto do anão. De repente, senti que as mãos dos asseclas de Bin Laden afrouxavam e eles caíram aos meus pés, vítimas de espasmos involuntários e espumando pela boca. Estavam agonizando pela ação de um veneno lento mas poderosíssimo que coloquei no refresco servido no jantar dos soldados, quando estava a caminho do prédio principal. Esse veneno foi desenvolvido pelo Dr. Jeckyll para suicidas sadomasoquistas que querem, antes de morrer, durar mais algumas horas para curtir as más lembranças da vida e sabendo que, mesmo que se arrependam, não poderão voltar atrás no suicídio.
Então, mais rápido que uma bala like Superman, recuperei de um dos guardas que estrebuchava a minha peixeira e risquei o Long Dong ao meio, que viu antes de morrer que havia se transformado em dois anões de 40 cm cada.
Do outro guarda, recuperei minha fiel Glock e tomei o rumo da sala aonde estavam os outros participantes da ceia, que por terem bebido somente destilados eram os únicos sobreviventes do envenenamento geral que promovi naquela velha fábrica de pregos.
Minha aparição no recinto causou surpresa ao resto dos comensais daquele sinistro banquete. Mas, a exceção do Lula-lau que de medo cagou sua providencial calça marrom, e da tradicional frase do Piu-Piu, "eu acho que vi um gatinho", não houve demonstrações de temor e todos me cercaram no meio da sala.
Eles estavam em maior número.
Eles estavam fortemente armados.
Eles estavam em... apuros.
Ladies and Gentlemen, ia começar a matança. Risquei a peixeira no chão, tradicional ritual dos nordestinos que indica que o bicho vai pegar, do que se aproveitou o Osama para acertar o meu flanco esquerdo com um tiro de AK-47. Para minha sorte, o projetil entrou e saiu pelo outro lado, sem atingir órgãos vitais e eu risquei o crânio do Bin Laden, dividindo seu cérebro em dois hemisférios, o que encheu o ar da sala de um forte cheiro de merda. Tirei o charuto havana da boca do Che e o cravei no olho esquerdo do Fidel, que teve morte instantânea, igual ao preparo do Nescau. Olhando nos olhos do Guevara, vi-os revirar de agonia quando enterrei a peixeira até o cabo em seu baixo ventre e risquei até o alto do pescoço. Não vou descrever a cena patética do ídolo da Renatita, de joelhos, buscando colocar de volta no lugar as tripas que teimavam em se desenrodilhar de seu ventre para o chão da sala. Foi uma agonia ridícula.
Pisei no Piu-Piu com meu coturno de biqueira de aço reforçado e seus órgãos espirraram pela cloaca. O Bonaparte disparou sua velha pistola de um tiro, mas errou o alvo e acertou a testa do Lula-lau, que aí se mijou todo, molhando os dólares que tinha dentro da cueca, e morreu. Como estavam muito próximos um do outro, risquei a peixeira e cortei as carótidas do Kadafi, do Major Pimenta, um antigo comandante do meu outro eu, Marcio Rocha, do Bonaparte e do Thernadier, que deveria ter morrido n'Os Miseráveis, do Victor Hugo, mas que morreu aqui. Numa outra morte ridícula, esses quatro ficaram correndo em volta da sala, esguichando sangue pelo pescoço e gritando por socorro. Deprimente...
Desviei a mão do Coringa, que estava cheia de cápsulas de seu terrível e venenoso gás do riso e a enfiei na boca do Luthor, que caiu rindo e envenenado. Aproveitei para riscar fora o braço do Coringa e enfiar com o resto das cápsulas na boca do Leão do IR, que riu melhor porque riu por último. Para o Coringa, que segurava o seu cotoco de braço que esguichava sangue por todo lado, reservei uma morte diferente e dei três tiros em sua cabeça de cabelos verdes. Tal deferência se deveu ao fato dele ter tornado paraplégica a Bárbara, filha do Comissário Gordon, identidade secreta da Batgirl. Aonde é que já se viu aleijar uma mulher gostosa daquela...
OK! Deixa eu ver se esqueci alguém... Nobody. Everybody is dead.
Deixa eu ver esse meu ferimento... perda de sangue aceitável, vou suturar com essa agulha enferrujada mesmo. Vaso ruim não quebra.

Bem, não fiquem pensando que o grande Mr. Death matou toda essa gente apenas por vingança. Claro que eu gostava de meu dileto discípulo, que tinha um brilhante futuro pela frente. Mas o que me deixou mais indignado e furioso foi que eles mataram o Clay, que me devia US$ 150 e esse dinheiro, que eu havia emprestado para que o meu discípulo fosse à Carmen's, eu nunca mais teria de volta. Perder dinheiro me deixa fulo de raiva.

Locutor says: Out of air - Caraca! Acho que me fudi!
In the air - B-b-bem, amigos do blog Prrrrrrofuuuundamente Rrrrraaaaaso, não é que o grande, o magnânimo, o senhor da vida e da morte, Mr. Death, nosso maior herói brasileiro, conseguiu escapar daquela súcia de malfeitores? Foi deveras emocionante, não foi?
Aaaaaaaaaaaaaahhhhhhhhhhhhhhhhhhh!!! Mr. Death, o que é isso que jogou em minha mesa? Parece a mão de uma pessoa... espere! estou reconhecendo o anel e a cor do esmalte vermelho... Oh! Não! Não!... é a mão de meu filho, Cacá Bueno! Seu Monstro do Mal, ele nunca mais vai poder pilotar, nem ser campeão mundial de Fórmula 1, como o Airton Senna...
Por favor, não me mate! Piedade, senhor, clemência...
Mr. Death com uma barra de ferro escondida atrás das costas says: Pilotar? Ele não vai mais poder fazer nada, porque já está morto e enterrado e eu não sei quem fui que fez isso. Só trouxe a mão para lhe causar impacto. Por falar em impacto, Galvão, não vou lhe matar, mas tenho uma surpresa para você.
Locutor mijado e cagado like Lula-lau says: Q-q-quanta bondade a sua, ó Senhor do Bem e do Mal! Um presente para esse seu ingrato servo?...
Mr. Death says: Isso mesmo! Abra a boca e feche os olhos...

- PLAAAAAAAAAAAAAAAAAAAFFFT!!!


Cena Final:
Mr. Death vai embora cantarolando sua música predileta, AS, original e magistralmente interpretada pelo George Michael e pela Mary J. Blige

"(tuh-ru-tuh..)
As around the sun the Earth knows she's revolving
And the rosebuds know to bloom in early May
Just as hate knows love's the cure
You can rest your mind assure
That I'll be loving you always (...)"

The End

Father of Jackass:
(1)Fábrica das engenhocas que o Coiote usa para capturar o Papa-léguas. Bip! Bip!

segunda-feira, julho 11, 2005

Escape from reason

Para algumas pessoas deve ser particularmente difícil dar o braço a torcer, principalmente quando o tamanho do erro pede o pescoço e não um braço. É o caso do nosso consagrado filho do Erico Verissimo. Ele continua fugindo ao seu dever de criticar o atual governo do Lula-lau, mas sistematicamente criticava o do FHC. Refiro-me ao dever de ser imparcial, como todo jornalista deveria ser e ele não é. Pelo menos está admitindo a fuga ao assunto, já que cita a palavra no contexto da sua crônica do último domingo. É de forma inconsciente, mas a gente só foge do que incomoda. Engraçado é que ele fala mal dos Estados Unidos - é traço característico dos bundas pintadas de vermelho com estrela no furico? - mas lá não acontece a décima parte do que está acontecendo aqui, muito pelo contrário.
Enquanto isso, o João Ubaldo Ribeiro, imortal mas menos brilhante na minha opinião, deita e rola com crônicas que abordam o conto das mil e uma noites da atualidade: Lula-lá-lá e os Quarenta Luladrões.

Lula-lau II

Renatita, vou responder as suas perguntas do comment:
1. Quem seria um bom presidente? R - Não tenho a mínima idéia. O Lula-lau não está sendo, então: fora!
2. O impeachment do Lula-lau é a melhor saída? R - A melhor saída é o Green Card. O impeachment do Lula-lau é uma necessidade imperiosa da justiça.
3. Ver uma deusa loira com a cara pintada de preto e com a estrela piscando certamente será uma visão ofuscante, olimpicamente falando... Hahahahahahaha!!!

quinta-feira, julho 07, 2005

Uau!!!


O blogger agora hospeda imagens, inclusive gif.
I've love it.

Lula-la-lau


Raciocinemos:
Primeira premissa(1) - eu tenho os meus melhores amigos e eles são chamados de melhores porque têm o modo de pensar e de agir mais próximo do meu do que os outros, senão eles não seriam os melhores.
Segunda premissa - "Quem com porcos se mistura, farelos come" e "Diga-me com quem andas e lhe direi quem és, Filho de uma Puta".
Aplicando as premissas acima ao caso do operário-presidente da república da caipirinha do brasil e seus amigos de quadrilha, concluímos de forma irrefutável (ou alguém pode refutar?) que ele é tão lula-la-lau quanto seus asseclas.
Assim sendo, porque os idiotas de sempre ainda não pintaram a cara de preto e a bunda de vermelho com uma estrela no furico e pediram o impeachment desse bosta?

Father of Jackass:
(1)do Lat. praemissa
s. f., cada uma das duas proposições, maior e menor, de um silogismo; fato ou princípio que serve de base a um raciocínio ou a um estudo.

Shara... what?!?


Ahhh, Sharapova!
You make me feel like a tennis ball...
Hey, você aí que está babando na camisa! Tem certeza de que não gostaria de ganhar uma raquetada da Saharapova?!?...

terça-feira, julho 05, 2005

Bajuladores e Vacas de Presépio

Preclaros(1) amigos leitores,

Vocês já devem conhecer esses dois tipos característicos da fauna humana: o bajulador e o vaca de presépio.
Concordo com a teoria de que as pessoas já nascem como morrerão, passando por algumas poucas mudanças originadas por influências externas. Então, se você não nasceu inteligente, esqueça o ardente desejo de um dia poder se livrar de suas grandes orelhas e o ridículo rabo. Eles irão lhe acompanhar pelo resto da vida.
Da mesma forma, sua cabeça girará para um lado e para o outro a cada vez que você discordar de algo, ainda que você tente bancar o vaca de presépio, porque estamos falando de algo chamado de vocação. Vocação não se compra na esquina. É igual ao Stilo, você tem ou não tem.
Voltando a análise de nossos tipos, o bajulador não passa de um vaca de presépio com upgrade. Não se limita a acenar "sim" com a cabeça, pois aprendeu a arte da oratória para a servidão e a usa com descarada maestria.
É para essas duas onipresentes espécies de nosso dia-a-dia que estou desenvolvendo novas beberagens. Para os vacas de presépio, um preparado à base de xilocaína que vai aumentar grandemente o tempo em que é possível uma pessoa ficar movimentando a cabeça para cima e para baixo, em sinal de concordância com algo e de reverência subserviente, sem que isso acarrete uma lesão irreversível em sua coluna vertebral.
Para os bajuladores, uma fórmula que mistura capiloton e bosta de vaca que estimulará o crescimento de grossos pêlos na língua. Assim, o bajulador poderá levar os seus chefes à l-o-u-c-u-r-a quando babar seus ovos.

Father of Jackass:
(1)do Lat. praeclaru
adj., ilustre; muito ilustre; notável; ínclito.

What sad!


Third Watch Cast
Originally uploaded by marcioldrocha.
Acabou uma das minhas séries prediletas: Third Watch (Terceiro Turno), que tratava do dia-a-dia de policiais e paramédicos de New York. Vou sentir a sua falta. Acabei lendo o post que o Savio fez em seu blog e que resume exatamente o que eu queria dizer a respeito. Aliás, nós assistimos juntos o final. Vou postar aqui:
"Acabou Third Watch, o final foi muito maneiro, bem diferente de como foi o do Friends. Fiquei puto quando descobri q ia acabar, mas foi melhor acabar agora do q quando ficasse idiota. Foi legal mostrar como seguiu a vida de cada um e terminar com o Bosco correndo atrás do maluco p/ baixar a porrada e o Sully falando crap hehe."

Changes done

Ok. Eis que os colaboradores do blog têm o seu retrato à vista. É uma ocasião propícia para a apresentação resumida de cada um.
Javert é o primeiro. Trata-se de um dos grandes personagens criados por Victor Hugo para Os Miseráveis. É um inspetor de polícia implacável, para quem as leis estão acima de qualquer coisa, até da razão e da moral. Por ser extremamente bitolado, acaba por venerar cegamente também as autoridades e os ricos, como se fossem a própria personificação da lei, ainda que não passem de salafraios possuidores de altos cargos públicos ou de grande riqueza. Em sua restrita visão, as autoridades e os poderosos nunca erram. Já os pobres, vagabundos, prostitutas e outras classes menos favorecidas estão irremediavelmente erradas perante aquelas, ainda que sejam alvo de atos injustos.
Mr. Death é o meu alter ego. Ele fala e faz coisas que eu abomino. Ele é algo como aquilo que os psicólogos chamam de Id, o instinto selvagem e puro. É totalmente despido de valores morais e de educação.
É dessa dualidade que dizem existir em cada um de nós, que Robert Louis Stevenson criou o Dr. Jeckyll e o Mr. Hyde. Jeckyll era um médico pacato, bem sucedido, mas entediado e insatisfeito consigo mesmo. Em seus estudos, procurou desenvolver uma fórmula química que despertasse o tal outro eu que existe nas pessoas e testou a beberagem nele mesmo. Daí surgiu o Mr. Hyde e quem quiser saber mais sobre Javert, Jeckyll e Hyde, sugiro que leiam os livros, que são grandes clássicos e imperdíveis para quem ainda não os leu.
O melhor de tudo isso é que os posts agora vão ser assinados pelo seu próprio autor, e não mais com o meu nome, que não tenho nada a ver com que eles escrevem. E com cinco caras para escrever, é possível que o blog não fique mais vários dias sem post novo.
Vamos esperar para ver quem vai ser o primeiro deles a postar.

Valeu, Savio!

sexta-feira, julho 01, 2005

Temis, the Godness of Justice (and of tractors)

Eis a Renatita fazendo uma reestruturação de pessoal em seu setor no Coliseu. Renatita, para quem não conhece, além de deusa da justiça, ocupa-se de ser gladiadora, louraça-belzebu e a melhor amiga de seus amigos. À noite e se sobrar tempo, é que ela costuma ser esposa do Marco, a quem, injusta e feliz porque esporadicamente, atropela com seu tratorzito de 10 toneladas da foto. She is so lovely, isn't she?