sexta-feira, julho 14, 2006

Frumiguiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiinha!!!


É difícil para mim olhar a foto e não ver a minha frumiguinha de rabo-de-cavalo loiro e bochechas rosadas de ontem, ao invés da futura e brilhante engenheira química de hoje.
Perdeu, Velhinho!

quinta-feira, julho 13, 2006

The Chronicles of Mr. Death - The Payback - Epilogue

- Esperem!... - gritou primeiro o Osama - Estou reconhecendo esse cão infiel, chupa-ovos dos imperialistas americanos. Ele ficou mangando do meu nome e da minha sexualidade na internet depois do atentado às torres do WTC. Vou matá-lo agora com a minha AK-47!

- Esperem!... Esse maricón vivia rabiscando chifres naquela minha famosa foto e mangando de minha fama de herói revolucionário e ídolo das revolucionárias de araque. Vou matá-lo com as minhas próprias mãos - disse o Che.

- Esperem!... (...)

E assim todos eles, um por um, foram gritando "Esperem!" e dizendo porque tanto queriam tirar a vida daquele que se chama Morte.
Por fim, chegou a vez do anão Long Dong, que disse:

- Esperem!... Nenhum de vocês têm mais direito do que eu a matar esse bosta. Sabem porque eu estou falando com essa voz de Darth Vader? Porque esse veado, em sua última crônica, me deu um tiro no pescoço que esmigalhou minha laringe. Assim, só posso falar com o auxílio desse aparelho da Acme(1) que emite uma voz metálica. Portanto, eu mesmo vou matar o Mr. Death, mas antes vou estuprá-lo e assim terminar um trabalho que comecei e ele não me deixou terminar.
Todos na sala aplaudiram o anão, que recebeu permissão para me levar aos seus aposentos, imobilizado e escoltado pelos dois homens do Al Qaeda.
Era um corredor longo e mal iluminado, em cujo final ficava o quarto do anão. De repente, senti que as mãos dos asseclas de Bin Laden afrouxavam e eles caíram aos meus pés, vítimas de espasmos involuntários e espumando pela boca. Estavam agonizando pela ação de um veneno lento mas poderosíssimo que coloquei no refresco servido no jantar dos soldados, quando estava a caminho do prédio principal. Esse veneno foi desenvolvido pelo Dr. Jeckyll para suicidas sadomasoquistas que querem, antes de morrer, durar mais algumas horas para curtir as más lembranças da vida e sabendo que, mesmo que se arrependam, não poderão voltar atrás no suicídio.
Então, mais rápido que uma bala like Superman, recuperei de um dos guardas que estrebuchava a minha peixeira e risquei o Long Dong ao meio, que viu antes de morrer que havia se transformado em dois anões de 40 cm cada.
Do outro guarda, recuperei minha fiel Glock e tomei o rumo da sala aonde estavam os outros participantes da ceia, que por terem bebido somente destilados eram os únicos sobreviventes do envenenamento geral que promovi naquela velha fábrica de pregos.
Minha aparição no recinto causou surpresa ao resto dos comensais daquele sinistro banquete. Mas, a exceção do Lula-lau que de medo cagou sua providencial calça marrom, e da tradicional frase do Piu-Piu, "eu acho que vi um gatinho", não houve demonstrações de temor e todos me cercaram no meio da sala.
Eles estavam em maior número.
Eles estavam fortemente armados.
Eles estavam em... apuros.
Ladies and Gentlemen, ia começar a matança. Risquei a peixeira no chão, tradicional ritual dos nordestinos que indica que o bicho vai pegar, do que se aproveitou o Osama para acertar o meu flanco esquerdo com um tiro de AK-47. Para minha sorte, o projetil entrou e saiu pelo outro lado, sem atingir órgãos vitais e eu risquei o crânio do Bin Laden, dividindo seu cérebro em dois hemisférios, o que encheu o ar da sala de um forte cheiro de merda. Tirei o charuto havana da boca do Che e o cravei no olho esquerdo do Fidel, que teve morte instantânea, igual ao preparo do Nescau. Olhando nos olhos do Guevara, vi-os revirar de agonia quando enterrei a peixeira até o cabo em seu baixo ventre e risquei até o alto do pescoço. Não vou descrever a cena patética do ídolo da Renatita, de joelhos, buscando colocar de volta no lugar as tripas que teimavam em se desenrodilhar de seu ventre para o chão da sala. Foi uma agonia ridícula.
Pisei no Piu-Piu com meu coturno de biqueira de aço reforçado e seus órgãos espirraram pela cloaca. O Bonaparte disparou sua velha pistola de um tiro, mas errou o alvo e acertou a testa do Lula-lau, que aí se mijou todo, molhando os dólares que tinha dentro da cueca, e morreu. Como estavam muito próximos um do outro, risquei a peixeira e cortei as carótidas do Kadafi, do Major Pimenta, um antigo comandante do meu outro eu, Marcio Rocha, do Bonaparte e do Thernadier, que deveria ter morrido n'Os Miseráveis, do Victor Hugo, mas que morreu aqui. Numa outra morte ridícula, esses quatro ficaram correndo em volta da sala, esguichando sangue pelo pescoço e gritando por socorro. Deprimente...
Desviei a mão do Coringa, que estava cheia de cápsulas de seu terrível e venenoso gás do riso e a enfiei na boca do Luthor, que caiu rindo e envenenado. Aproveitei para riscar fora o braço do Coringa e enfiar com o resto das cápsulas na boca do Leão do IR, que riu melhor porque riu por último. Para o Coringa, que segurava o seu cotoco de braço que esguichava sangue por todo lado, reservei uma morte diferente e dei três tiros em sua cabeça de cabelos verdes. Tal deferência se deveu ao fato dele ter tornado paraplégica a Bárbara, filha do Comissário Gordon, identidade secreta da Batgirl. Aonde é que já se viu aleijar uma mulher gostosa daquela...
OK! Deixa eu ver se esqueci alguém... Nobody. Everybody is dead.
Deixa eu ver esse meu ferimento... perda de sangue aceitável, vou suturar com essa agulha enferrujada mesmo. Vaso ruim não quebra.

Bem, não fiquem pensando que o grande Mr. Death matou toda essa gente apenas por vingança. Claro que eu gostava de meu dileto discípulo, que tinha um brilhante futuro pela frente. Mas o que me deixou mais indignado e furioso foi que eles mataram o Clay, que me devia US$ 150 e esse dinheiro, que eu havia emprestado para que o meu discípulo fosse à Carmen's, eu nunca mais teria de volta. Perder dinheiro me deixa fulo de raiva.

Locutor says: Out of air - Caraca! Acho que me fudi!
In the air - B-b-bem, amigos do blog Prrrrrrofuuuundamente Rrrrraaaaaso, não é que o grande, o magnânimo, o senhor da vida e da morte, Mr. Death, nosso maior herói brasileiro, conseguiu escapar daquela súcia de malfeitores? Foi deveras emocionante, não foi?
Aaaaaaaaaaaaaahhhhhhhhhhhhhhhhhhh!!! Mr. Death, o que é isso que jogou em minha mesa? Parece a mão de uma pessoa... espere! estou reconhecendo o anel e a cor do esmalte vermelho... Oh! Não! Não!... é a mão de meu filho, Cacá Bueno! Seu Monstro do Mal, ele nunca mais vai poder pilotar, nem ser campeão mundial de Fórmula 1, como o Airton Senna...
Por favor, não me mate! Piedade, senhor, clemência...
Mr. Death com uma barra de ferro escondida atrás das costas says: Pilotar? Ele não vai mais poder fazer nada, porque já está morto e enterrado e eu não sei quem fui que fez isso. Só trouxe a mão para lhe causar impacto. Por falar em impacto, Galvão, não vou lhe matar, mas tenho uma surpresa para você.
Locutor mijado e cagado like Lula-lau says: Q-q-quanta bondade a sua, ó Senhor do Bem e do Mal! Um presente para esse seu ingrato servo?...
Mr. Death says: Isso mesmo! Abra a boca e feche os olhos...

- PLAAAAAAAAAAAAAAAAAAAFFFT!!!


Cena Final:
Mr. Death vai embora cantarolando sua música predileta, AS, original e magistralmente interpretada pelo George Michael e pela Mary J. Blige

"(tuh-ru-tuh..)
As around the sun the Earth knows she's revolving
And the rosebuds know to bloom in early May
Just as hate knows love's the cure
You can rest your mind assure
That I'll be loving you always (...)"

The End

Father of Jackass:
(1)Fábrica das engenhocas que o Coiote usa para capturar o Papa-léguas. Bip! Bip!

Look up in the sky


Quando eu era moleque, após assistir ao seriado em preto-e-branco do Superman com George Reeves na TV, eu vestia uma "capa" e saía voando por aí. Só que agora tenho 48 anos e não faço mais isso - apesar de ainda ter vontade.
E é para perpetuar o mito que, a partir de amanhã, à saída dos cinemas, uma nova geração começará a ser formada: os guris vão vestir uma "capa" e sair voando por aí... Mas você não os verá se não olhar para o céu.

Que pezinhos!...

terça-feira, julho 11, 2006

The Chronicles of Mr. Death - The Payback - Part Two


A única pista deixada pelos facínoras que destruíram o nosso acantonamento era a marca dos pneus de dois veículos Land Rover, que encontrei à cerca de um quilômetro de distância. Eles haviam se aproximado a pé e atacado bem às quatro da matina, quando quem dormia estava na REM, que é a mais pesada fase do sono. Os poucos sentinelas foram silenciados com faca e as detonações de explosivos plásticos em lugares estratégicos quando não mataram diretamente pelo deslocamento de ar e pela fragmentação, deixaram os poucos sobreviventes fora de combate e prontos para receber o tiro de misericórdia. Não fosse eu estar sentado na latrina e protegido por suas paredes, estaria a essa hora fazendo companhia aos meus infelizes colegas de armas.
Tratou-se de um ataque minuciosamente planejado para evitar reações e não deixar sobreviventes. Coisa de profissionais, eu diria. Mas eles cometeram um único erro, eu diria. Um único, último e fatal engano, diria eu por fim: deixaram-me vivo!
Sem perda de tempo, segui o rastro dos veículos levando apenas a roupa, digo, os frangalhos que tinha no corpo, a minha fiel Glock e a minha peixeira de estimação, presente inestimável de meu tataravô baiano.
O pôr do sol encontrou-me nas imediações de uma fábrica de pregos abandonada, aparentemente pouco vigiada. Na área de estacionamento, duas Land Rovers com os pneus sujos de merda se destacavam dos demais veículos, sinalizando que eu havia chegado ao meu destino.
A certeza de não haver sobreviventes no ataque da madrugada anterior fazia o inimigo relaxar, cometendo um erro que a morte o impediria de se arrepender.
Dizem que de cada ninhada de uma loba, se nascem dez filhotes, 9 são lobinhos, mas o último é um cão, que se não for morto pela mãe, acabará comendo a ninhada toda. Eu, Mr. Death, a personificação das trevas, aquela que apaga o círio da vida, infelizmente para aqueles que espreitava, não fui morto pela minha mãe ao nascer.
Era preciso antes de tudo fazer um reconhecimento da área, para saber o tamanho do trabalho que tinha por fazer. Esgueire-me por entre as edificações pequenas, silencioso como a sombra da noite que chegava, indo até o prédio principal, de onde provinha vozes altas e risadas mais ainda. Optei por galgar a parede do lado sul e aproveitar para observar o repasto de minhas vítimas do meio da cúpula de vidro que cobria toda a edificação. De lá poderia ver e ouvir melhor tudo o que acontecia.
Para a minha completa estupefação, o que vi foi uma verdadeira conspiração do mal. Sentados à mesa, comendo e bebendo a rodo, estavam os maiores vilões da humanidade, alguns tidos como mortos, mas que estavam vivos, sim, pelo menos até que eu pusesse sobre eles
minhas implacáveis garras.
Olhando do alto, parecia a última Santa Ceia, porque eram treze os comensais e porque ia ser mesmo a última ceia, só que para todos eles. Lado a lado, encontravam-se Osama Bin Laden, Che Guevara (com aquela boina sebenta e cheia de caspa), Moammar Kadafi, Lula-lau, o Piu-Piu, Fidel Castro, Major Pimenta, Lex Luthor, o Coringa, o Leão do Imposto de Renda, Napoleão Bonaparte, o estalajadeiro Thernadier e o maldito anão estuprador de leões e mulheres barbadas, Long Dong Silver, único e improvável sobrevivente de minha crônica anterior. Reconheci-o primeiro por causa do olhar fixo que tinha no Leão do IR durante o jantar.
- Crec!...Crec!...
Oh, não! A merda da estrutura está cedend... Fuck!
- Craaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaashhhhhhhhhhhhhhh!!!
Desabei bem em cima da mesa, espalhando a comida e a bebida para tudo quanto era lado e dando um susto de morte (sem trocadilho, que a hora não é para isso) em todos os convivas.
- Prendam o espião! gritou com sua voz de bailarina resfriada o Bin Laden.
Presos meus braços por dois brutamontes do Al Qaeda, fui despojado da Glock, da peixeira e fiquei à mercê daquela ignóbil súcia.
Ao olhar nos olhos de meus agora algozes, percebi que cada um deles havia me reconhecido. Todos sem exceção tinham motivo para me odiar até o final dos tempos.
- Qui bosta! - exclamei.

Locutor says: Bem, amigos, estamos aqui de volta para fechar a apresentação de mais um post desse babaca do Mr. Death. Será esse o fim dessa execrada criatura das trevas? Seus inimigos vão simplesmente matá-lo, ou vão torturá-lo de forma vil, começando por cócegas nos pés e arranhando a unha no quadro de giz?
Agora que Death está fudido e cercado, que não poderá escapar desse timaaaaaaaaço de vilões, eu posso dizer do repúdio que tenho a este filho de uma vaca com jumento. É com prazer, portanto, que voltarei em breve para apresentar o final dessa emocionante saga, junto com o final desse merda de mercenário veado. Não percam então esse impagável evento no blog Prrrrrrofuuuundamente Rrrrraaaaaso.
Mr. Death says: Como diz a Renatita, menos, Galvão Bueno, bem menos p'ra você. Vou matar os treze, um a um e, por último, você.
Locutor says: Você é quem está perdido, Death! MWAHAHAHAAA ® Copyright Campo "Silvio Bobo" Alegre, All rights reserved.

sexta-feira, julho 07, 2006

The Chronicles of Mr. Death - The Payback - Part One


Mr. Death
Originally uploaded by marcioldrocha.
Ok! Comemorando as mudanças anunciadas do blog (para melhor... Argh!) e em homenagem à festejada chegada de nosso ilustre No. 2, Inspetor Javert (ilustre No. 2... Blergh!), vou publicar essa mui querida crônica, narrando uma das milhares aventuras que esse seu querido matador profissional já viveu.

O sol se punha no horizonte, determinando o início do ocaso daquele dia, véspera dos acontecimentos que irei narrar, os quais se tornariam inesquecíveis para as pessoas que deles participaram, caso alguma tivesse sobrevivido.
Éramos um grupo de dezessete mercenários de diferentes nacionalidades e com um interesse em comum: um punhado de milhares de dólares. Aliás, esse número de mercenários pouco variava, apesar de partiparmos de operações diárias de guerra. É porque para cada dois que se juntavam ao grupo, um morria, mantendo a folha de pagamento de nossos contratantes, vamos dizer assim, enxuta.
Esfalfados e famintos, chegamos ao acantonamento, onde a maioria de nós ia direto para a cama de campanha, sem comer nem tomar banho. Claro que eu e meu discípulo, Geba "Clay", éramos mais civilizados e lavávamos as mãos antes de devorar a nossa ração, mas só as mãos e íamos dormir.
Foi uma noite relativamente tranqüila, em que acordei algumas poucas vezes com o ruído longínqüo de petardos explodindo, como era de praxe acontecer.
Eu costumava amanhecer já sentado no vaso da latrina de campanha, lendo o meu gibi do Superman, já que meu intestino tem um relógio interno ajustadíssimo que me induz a fazer isso todos os dias e a mesma hora.
No gibi, o Lex Luthor havia raptado a Lois Lane e o meu super-herói favorito se preparava para salvá-la, enquanto no vaso já o tolete aflorava de minhas entranhas. De repente, uma forte explosão jogou-me a metros de distância dali, destruindo não só a latrina, mas todo o acantonamento, meu gibi e cortando o tolete pela metade.
Zonzo pela força devastadora da explosão, sentindo o sangue escorrer pelo meu ouvido esquerdo, pensei que tivesse partido dessa para melhor. Contudo, alguns gemidos de dor ao redor e esporádicos disparos de AK-47, provavelmente tiros de misericórdia dados pelo inimigo nos poucos sobreviventes, me deram a certeza de continuar vivo. E para permanecer assim, era preciso que me fingisse de morto, razão pela qual decidi tirar uma soneca e esperar o tempo passar.
Não se espantem com a demonstração dessa minha frieza e presença de espírito, afinal devo justificar o apelido de Mr. Death que amigos e inimigos meus, todos já finados, me deram ao longo desses anos.
Passadas não sei bem quantas horas, acordei de meu sono letárgico e dei conta de que ainda estava com as calças arriadas até o joelho, todo sujo de bosta e de sangue, merda minha, mas sangue dos outros.
O cenário era de destruição total, onde os destroços das instalações e equipamentos se misturavam aos pedaços de meus ex-companheiros. Tropecei então num braço despojado do resto de seu corpo, em cuja mão reluzia um anel de ouro. Reconheci-o como sendo aquele que Geba "Clay" ostentava com indescritível orgulho, o presente mais valioso que havia recebido de sua querida mãe. Uma raiva inclemente brotou do fundo de meu ser, juntamente com a vontade de ir ao banheiro interrompida abruptamente horas atrás. Enquanto, procurava um cantinho no mato, meu ardiloso cérebro começou a arquitetar uma vingança terrível contra os perpretadores daquele infame atentado e da morte de meu fiel e dileto discípulo, que treinei com carinho para um dia me substituir.
" - Queremos sangue! Queremos sangue!" - diria meu pupilo "Clay" nessa situação, se vivo ainda estivesse.
Assim, por ora, "profundamente raso" e triste, no mato agachei, chorei e caguei.

Locutor: Bem, amigos, fui despedido da Globo por falar um monte de asneiras, mas aqui estou contratado a peso de ouro para finalizar cada parte da crônica de nosso querido Misteeeerrrr Deeeeeath!!! Que planos sinistrodiabomirabolantes estará traçando esse filho de uma égua com jument..., digo, das Trevas? Não percam a próxima parte dessa emocionante saga em breve no novo template do blog Prrrrrrofuuuundamente Rrrrraaaaaso.

quinta-feira, julho 06, 2006

The Chronicles of Mr. Death - Ulysses, The Mummy - Epilogue


Vista da imponentexuberantespetacular Baía de Angra dos Reis. Falar mais o quê?

- Aaaaaaaaaaaaaahhhhhhhhh!!! - Esse grito lancinante, que se misturou aos sons tétricos da tempestade inclemente, foi dado por Odisseu, digo, Ulysses, ao me ver sair da mala.
Com os olhos opacos pela adiantada velhice saindo das órbitas recém-operadas de catarata, Ulysses, digo, Odisseu, ou melhor, Ulysses, pensou estar diante da própria Morte em menos carne e mais osso.
- Vade retro, Satanás! Sangue de Jesus tem poder! Tu só podes ser mesmo a Morte, assim esquelético. Mas porque estás somente de sunga, sem o tradicional manto negro com capuz e a foice? Por acaso não mereço, nobre político e estadista que sou, que uses o seu traje de gala em meu momento final?
Respondi ao "nobre estadista" com um tiro certeiro na boca, mortal em seu caso, porque não mais poderia falar merda. Estava finalmente cumprida a missão e eu poderia receber os US$ 430 mil faltantes de meu pagamento.
Restavam ainda duas pendências: eliminar a única testemunha presente, o piloto, que tentava desesperadamente controlar a aeronave, e me salvar do desastre iminente.
A primeira era mais fácil e a minha fiel Glock resolveu o caso com a habitual eficiência: eu amo essa pistola.
A segunda pendência, mais complicada, exigiu o máximo de minha treinada inteligência reflexa, porque eu estava prestes a cair no oceano dentro de um helicóptero, sem saber nadar e com medo de escuro, que sinto desde criança. Decidi entrar na mala e, logo depois, a aeronave se destroçou contra o mar, parecendo que havia batido contra um piso de concreto.
O que havia dentro do helicóptero foi espalhado por várias dezenas de metros, inclusive a mala em que eu estava, mas os dois cadáveres, que tive o cuidado de atar com o cinto de segurança aos assentos, foram enviados para as profundezas do reino de Poseidon, digo, Netuno. A mala em que eu estava boiou até a praia mais próxima, me deixando são, salvo e ainda mais magro na manhã seguinte.
Estava garantida assim a aquisição do piso de porcelanato da sala de minha casa, que está sendo construída em Vargem Pequena. Minha mulher quer agora US$ 150 mil para fazer um pergolado. Ô obra cara, sô!

Locutor: "Eis que chega ao fim mais essa épica saga de Mr. Death. Na próxima crônica vocês saberão como nosso herói (herói?!?) viajou ao passado numa máquina do tempo e...
Não, não, Mr. Death, não faça isso! Tenho mulher e 8 filhos pequenos... eu não ia contar o final da estória, eu juro... por favor! Piedade, senhor, clemência..."
- Tchuiff! Tchuiff! Tchuiff! (Onomatopéia que significa disparos de pistola com silenciador).

quarta-feira, julho 05, 2006

Muuuuuuuuuuuuuuito bommmmmmmmmmmm!!!


Hahahahahahahahahahahahahahahahaha!!!

sábado, julho 01, 2006

Joga Bonito


A seleção francesa é uma das piores coisas que já vi jogar. Ela ganhou nada, o Brasil foi quem perdeu. E perdeu porque futebol é assim mesmo: um jogo. Fico com pena dos desdentados brasileiros que acompanharam essa merda toda como se fosse uma coisa diferente do que ela realmente é, um simples torneio esportivo. Mas para eles era como uma espécie de fuga da realidade de merda em que vivem. OK, paraibada, o sonho acabou! Que comam farinha com feijão na marmita por conta das 12 suaves prestações da camisa da seleção da Nike que vocês compraram. A idéia era essa mesmo: faturamento comercial! O consolo é que a camisa vai ficar atual com suas cinco estrelas por mais 4 anos... Hehehe!
Bem, era hora de mudar mesmo: troquem o Lula, o Galvão e o Ronaldinho Gaúcho.