sábado, janeiro 29, 2005

What shit!

O governo só faz merda. Governo = Executivo + Legislativo + Judiciário.
O governo custa muito caro. Governo = Impostos (federais) + (estaduais) + (municipais).
Para não dizer que só há críticas e não se dá soluções: que se dissolvam os governos e que cada um cuide de si. Porte de arma liberado para todos, matéria de armamento, munição e tiro obrigatória no 1o. e 2o. Graus, todos armados nas cidades e no campo, como no velho oeste. Garanto que a corrupção e a safadeza oficial vai acabar, vai morrer muito menos gente que agora e que o país vai crescer, porque vai parar de sustentar e enriquecer todos esses vagabundos oficiais.

domingo, janeiro 23, 2005

The Chronicles of Mr. Death - Ulysses, The Mummy - Epilogue


Vista da imponentexuberantespetacular Baía de Angra dos Reis. Falar mais o quê?

- Aaaaaaaaaaaaaahhhhhhhhh!!! - Esse grito lancinante, que se misturou aos sons tétricos da tempestade inclemente, foi dado por Odisseu, digo, Ulysses, ao me ver sair da mala.
Com os olhos opacos pela adiantada velhice saindo das órbitas recém-operadas de catarata, Ulysses, digo, Odisseu, ou melhor, Ulysses, pensou estar diante da própria Morte em menos carne e mais osso.
- Vade retro, Satanás! Sangue de Jesus tem poder! Tu só podes ser mesmo a Morte, assim esquelético. Mas porque estás somente de sunga, sem o tradicional manto negro com capuz e a foice? Por acaso não mereço, nobre político e estadista que sou, que uses o seu traje de gala em meu momento final?
Respondi ao "nobre estadista" com um tiro certeiro na boca, mortal em seu caso, porque não mais poderia falar merda. Estava finalmente cumprida a missão e eu poderia receber os US$ 430 mil faltantes de meu pagamento.
Restavam ainda duas pendências: eliminar a única testemunha presente, o piloto, que tentava desesperadamente controlar a aeronave, e me salvar do desastre iminente.
A primeira era mais fácil e a minha fiel Glock resolveu o caso com a habitual eficiência: eu amo essa pistola.
A segunda pendência, mais complicada, exigiu o máximo de minha treinada inteligência reflexa, porque eu estava prestes a cair no oceano dentro de um helicóptero, sem saber nadar e com medo de escuro, que sinto desde criança. Decidi entrar na mala e, logo depois, a aeronave se destroçou contra o mar, parecendo que havia batido contra um piso de concreto.
O que havia dentro do helicóptero foi espalhado por várias dezenas de metros, inclusive a mala em que eu estava, mas os dois cadáveres, que tive o cuidado de atar com o cinto de segurança aos assentos, foram enviados para as profundezas do reino de Poseidon, digo, Netuno. A mala em que eu estava boiou até a praia mais próxima, me deixando são, salvo e ainda mais magro na manhã seguinte.
Estava garantida assim a aquisição do piso de porcelanato da sala de minha casa, que está sendo construída em Vargem Pequena. Minha mulher quer agora US$ 150 mil para fazer um pergolado. Ô obra cara, sô!

Locutor: "Eis que chega ao fim mais essa épica saga de Mr. Death. Na próxima crônica vocês saberão como nosso herói (herói?!?) viajou ao passado numa máquina do tempo e...
Não, não, Mr. Death, não faça isso! Tenho mulher e 8 filhos pequenos... eu não ia contar o final da estória, eu juro... por favor, senhor! Piedade, senhor, clemência..."
- Tchuiff! Tchuiff! Tchuiff! (Onomatopéia que significa disparos de pistola com silenciador).

sábado, janeiro 22, 2005

The Chronicles of Mr. Death - Ulysses, The Mummy - Part Two


A fiel Glock 9mm de Mr. Death

Aonde é que eu estava mesmo?...
Ah! É verdade, eu tinha desmaiado dentro da mala, quando o helicóptero partiu! Bem, vocês não sabem, mas eu acabei naquela hora tendo um sonho, no qual me recordei da minuciosa preparação para essa missão. Foi assim: ao mesmo tempo em que eu fazia a dieta do polenguinho, eu entrei para o Circo Garcia, para aprender contorcionismo. Eu precisaria desse conhecimento para me aconchegar numa pequena mala de viagem da forma mais confortável, se é que isso é possível.
A vida circense é realmente uma escola e minha experiência por lá foi tão proveitosa, quanto curta e gratificante. Porém, houve um senão chamado Long Dong Silver, o anão preto que, em suas horas de folga, costumava estuprar os leões e a mulher barbada do circo. Como um anão podia fazer isso?
Diziam que ele tinha força e agilidade excepcionais para o seu tamanho e, quando ele agarrava sua vítima por trás, aí tinha jeito não. Uma conseqüência direta desse, digamos, hobby do Long Dong era que os leões não podiam vê-lo, que se debatiam desesperadamente contra as grades da jaula, tentando fugir. A outra é que não parava mulher barbada alguma no circo, porque, depois de estupradas, elas raspavam a barba e queriam casar com o Long.
O dono do circo queria muito se livrar do anão, que lhe dava mais aborrecimento e prejuízo do que qualquer outra coisa. Mas o tamanho da indenização trabalhista do Long era inversamente proporcional a sua altura.
Quis o destino que eu fosse o instrumento da interrupção da carreira circense desse pequeno e astuto estuprador. Não sei porque cargas d'água o Long começou a acompanhar com interesse acima do normal e pupilas dilatadas idem as minhas aulas de contorcionismo com Mestre Jatobá Mahatma, um velho indiano criado desde cedo na Paraíba. Fiquei desconfiado e passei a tomar alguns cuidados na hora de dormir. Coloquei um alarme feito de latas atadas com um barbante entre a porta e a minha cama, além de não mais dormir de bruços.
Numa noite, o alarme foi acionado. Eu só tive tempo de buscar minha fiel Glock 9mm debaixo do travesseiro e mirar na testa de Long, que se aproximava rapidamente do meu leito, babando como um bebê na primeira dentição. O disparo acertou a garganta do maldito anão que, falando todo enrolado e esguichando sangue, começou a correr em volta do quarto, enquanto eu descarregava o resto da munição nele para acabar com aquela balbúrdia. Mas o Long era arisco, além de muito pequeno, e eu furei o quarto todo de bala, mas o anão conseguiu fugir e nunca mais tive notícia dele.
E assim ia o sonho, quando uma saraivada de trovões me acordou do torpor em que me encontrava. O estrutura do helicóptero rangia perigosamente ante a fúria da tempestade e eu precisava, pela primeira vez, sair do esconderijo e denunciar a minha presença homicida.
Então, o destino de Odisseu, digo, Ulysses, estaria selado. Se ele não morresse por minhas mãos, morreria pelas da natureza, o que, no final das contas, daria no mesmo, já que também faço parte da natureza, ou, pelo menos, penso que faço.


Locutor: "Eis que se aproxima o tão esperado epílogo. Não percam o emocionante desfecho de mais essa empolgante aventura de Mr. Death amanhã, no próximo post".

quinta-feira, janeiro 20, 2005

The Chronicles of Mr. Death - Ulysses, The Mummy - Part One


Foto de Ulysses ainda vivo, ou seja, morto-vivo

Era o dia 12 de outubro de 1992, e eu ainda não sabia se essa data seria propícia para "apagar" a figura morta-viva de Ulysses Guimarães, serviço pelo qual já havia recebido metade dos 860 mil dólares combinados. O trabalho teria de parecer um acidente que não despertasse suspeitas e, por isso, fui escolhido entre os inúmeros e incompetentes assassinos de aluguel que têm curriculum disponível na internet. Normalmente, não me interesso em saber o motivo pelo qual querem que um cara bata as botas por minha intersecção, mas desse ouvi falar que ele havia sido o principal responsável por uma grande cagada chamada de Constituição Federal do Brasil de 1988.
Estávamos em Angra dos Reis e chovia a cântaros. Eu estava muito debilitado de saúde, porque havia feito um rigoroso regime para perder 64kg e ficar com apenas 20. Meu único repasto diário consistia em comer um poleguinho com meio copo d'água. Estava então com 17Kg há mais de dois meses e continuava emagrecendo. Era o único modo que eu tinha de viajar dentro de uma das malas, fazendo parte da bagagem da vítima, sem levantar suspeitas. Eu precisava agir rápido, porque eu desmaiava de três a quatro vezes por dia de tanta fraqueza que sentia.
- Nóssinhora! Esse vetusto e caquético político de terceira categoria está maluco ou gagá... Ele deu ordens para o piloto do helicóptero preparar para partir no meio desse aguaceiro. Tenho que me apressar e entrar na mala, antes que o piloto embarque a bagagem...
Consegui! Agora estão me levando dentro desta mala para o helicóptero. Mais um dia que termina e eu não encontro uma oportunidade de matar esse bosta...
Hã?!?... De novo, não! Estou me sentindo muito tonto... Oh, não! Estou desmaiaaaannd...

Locutor: "É, danou-se! Como bem sabemos, essa vai ser a última viagem desse helicóptero e de quem estava dentro dele. Será que o nosso herói (herói?!?) vai também virar comida de peixe? Não percam no próximo post a segunda parte desta crônica."

terça-feira, janeiro 11, 2005

The Chronicles of Mr. Death


Vagar pelos mais longínquos lugares para matar pessoas por dinheiro pode ser uma profissão gratificante, se você não misturar sentimentos. Negócio é negócio. Eventualmente, posso sentir admiração ou respeito por minhas vítimas, mas elas irão desta para melhor do mesmo jeito que aquelas que me despertarem sentimentos de desprezo ou repúdio. Afinal, matadores de aluguel não são sentimentalistas, fazem o que fazem simplesmente por dinheiro. Eu diria melhor, fazem-no por dólares, porque real não é dinheiro de verdade, nem no Brasil.
Posted by Mr. Death

segunda-feira, janeiro 10, 2005

Fast beginning

Nem bem iniciou, o primeiro mês do ano está chegando à metade. O tsunami da Ásia reanimou os profetas do fim do mundo e a maioria dos brasileiros está esperando terminar o carnaval para começar a pensar em trabalho, mas ele ainda está longe...

quinta-feira, janeiro 06, 2005

Brazil sucks

No meu tempo, o Brasil era um país em desenvolvimento (que eu entendia mesmo como atrasado). Hoje em dia - tempo do meu filho, isto é, em outra geração, o Brasil é um país "emergente" (que eu entendo como afundado na merda, apenas com o nariz de fora). Passados tantos anos, alteraram-se o vocabulário e a situação geral, mas só que para pior...

sábado, janeiro 01, 2005

Happy New Year for All

Vamos contar mais doze meses em nossas vidas. Que nós todos possamos ser úteis em nossos afazeres e realizados em nossos desejos.