quinta-feira, julho 13, 2006

The Chronicles of Mr. Death - The Payback - Epilogue

- Esperem!... - gritou primeiro o Osama - Estou reconhecendo esse cão infiel, chupa-ovos dos imperialistas americanos. Ele ficou mangando do meu nome e da minha sexualidade na internet depois do atentado às torres do WTC. Vou matá-lo agora com a minha AK-47!

- Esperem!... Esse maricón vivia rabiscando chifres naquela minha famosa foto e mangando de minha fama de herói revolucionário e ídolo das revolucionárias de araque. Vou matá-lo com as minhas próprias mãos - disse o Che.

- Esperem!... (...)

E assim todos eles, um por um, foram gritando "Esperem!" e dizendo porque tanto queriam tirar a vida daquele que se chama Morte.
Por fim, chegou a vez do anão Long Dong, que disse:

- Esperem!... Nenhum de vocês têm mais direito do que eu a matar esse bosta. Sabem porque eu estou falando com essa voz de Darth Vader? Porque esse veado, em sua última crônica, me deu um tiro no pescoço que esmigalhou minha laringe. Assim, só posso falar com o auxílio desse aparelho da Acme(1) que emite uma voz metálica. Portanto, eu mesmo vou matar o Mr. Death, mas antes vou estuprá-lo e assim terminar um trabalho que comecei e ele não me deixou terminar.
Todos na sala aplaudiram o anão, que recebeu permissão para me levar aos seus aposentos, imobilizado e escoltado pelos dois homens do Al Qaeda.
Era um corredor longo e mal iluminado, em cujo final ficava o quarto do anão. De repente, senti que as mãos dos asseclas de Bin Laden afrouxavam e eles caíram aos meus pés, vítimas de espasmos involuntários e espumando pela boca. Estavam agonizando pela ação de um veneno lento mas poderosíssimo que coloquei no refresco servido no jantar dos soldados, quando estava a caminho do prédio principal. Esse veneno foi desenvolvido pelo Dr. Jeckyll para suicidas sadomasoquistas que querem, antes de morrer, durar mais algumas horas para curtir as más lembranças da vida e sabendo que, mesmo que se arrependam, não poderão voltar atrás no suicídio.
Então, mais rápido que uma bala like Superman, recuperei de um dos guardas que estrebuchava a minha peixeira e risquei o Long Dong ao meio, que viu antes de morrer que havia se transformado em dois anões de 40 cm cada.
Do outro guarda, recuperei minha fiel Glock e tomei o rumo da sala aonde estavam os outros participantes da ceia, que por terem bebido somente destilados eram os únicos sobreviventes do envenenamento geral que promovi naquela velha fábrica de pregos.
Minha aparição no recinto causou surpresa ao resto dos comensais daquele sinistro banquete. Mas, a exceção do Lula-lau que de medo cagou sua providencial calça marrom, e da tradicional frase do Piu-Piu, "eu acho que vi um gatinho", não houve demonstrações de temor e todos me cercaram no meio da sala.
Eles estavam em maior número.
Eles estavam fortemente armados.
Eles estavam em... apuros.
Ladies and Gentlemen, ia começar a matança. Risquei a peixeira no chão, tradicional ritual dos nordestinos que indica que o bicho vai pegar, do que se aproveitou o Osama para acertar o meu flanco esquerdo com um tiro de AK-47. Para minha sorte, o projetil entrou e saiu pelo outro lado, sem atingir órgãos vitais e eu risquei o crânio do Bin Laden, dividindo seu cérebro em dois hemisférios, o que encheu o ar da sala de um forte cheiro de merda. Tirei o charuto havana da boca do Che e o cravei no olho esquerdo do Fidel, que teve morte instantânea, igual ao preparo do Nescau. Olhando nos olhos do Guevara, vi-os revirar de agonia quando enterrei a peixeira até o cabo em seu baixo ventre e risquei até o alto do pescoço. Não vou descrever a cena patética do ídolo da Renatita, de joelhos, buscando colocar de volta no lugar as tripas que teimavam em se desenrodilhar de seu ventre para o chão da sala. Foi uma agonia ridícula.
Pisei no Piu-Piu com meu coturno de biqueira de aço reforçado e seus órgãos espirraram pela cloaca. O Bonaparte disparou sua velha pistola de um tiro, mas errou o alvo e acertou a testa do Lula-lau, que aí se mijou todo, molhando os dólares que tinha dentro da cueca, e morreu. Como estavam muito próximos um do outro, risquei a peixeira e cortei as carótidas do Kadafi, do Major Pimenta, um antigo comandante do meu outro eu, Marcio Rocha, do Bonaparte e do Thernadier, que deveria ter morrido n'Os Miseráveis, do Victor Hugo, mas que morreu aqui. Numa outra morte ridícula, esses quatro ficaram correndo em volta da sala, esguichando sangue pelo pescoço e gritando por socorro. Deprimente...
Desviei a mão do Coringa, que estava cheia de cápsulas de seu terrível e venenoso gás do riso e a enfiei na boca do Luthor, que caiu rindo e envenenado. Aproveitei para riscar fora o braço do Coringa e enfiar com o resto das cápsulas na boca do Leão do IR, que riu melhor porque riu por último. Para o Coringa, que segurava o seu cotoco de braço que esguichava sangue por todo lado, reservei uma morte diferente e dei três tiros em sua cabeça de cabelos verdes. Tal deferência se deveu ao fato dele ter tornado paraplégica a Bárbara, filha do Comissário Gordon, identidade secreta da Batgirl. Aonde é que já se viu aleijar uma mulher gostosa daquela...
OK! Deixa eu ver se esqueci alguém... Nobody. Everybody is dead.
Deixa eu ver esse meu ferimento... perda de sangue aceitável, vou suturar com essa agulha enferrujada mesmo. Vaso ruim não quebra.

Bem, não fiquem pensando que o grande Mr. Death matou toda essa gente apenas por vingança. Claro que eu gostava de meu dileto discípulo, que tinha um brilhante futuro pela frente. Mas o que me deixou mais indignado e furioso foi que eles mataram o Clay, que me devia US$ 150 e esse dinheiro, que eu havia emprestado para que o meu discípulo fosse à Carmen's, eu nunca mais teria de volta. Perder dinheiro me deixa fulo de raiva.

Locutor says: Out of air - Caraca! Acho que me fudi!
In the air - B-b-bem, amigos do blog Prrrrrrofuuuundamente Rrrrraaaaaso, não é que o grande, o magnânimo, o senhor da vida e da morte, Mr. Death, nosso maior herói brasileiro, conseguiu escapar daquela súcia de malfeitores? Foi deveras emocionante, não foi?
Aaaaaaaaaaaaaahhhhhhhhhhhhhhhhhhh!!! Mr. Death, o que é isso que jogou em minha mesa? Parece a mão de uma pessoa... espere! estou reconhecendo o anel e a cor do esmalte vermelho... Oh! Não! Não!... é a mão de meu filho, Cacá Bueno! Seu Monstro do Mal, ele nunca mais vai poder pilotar, nem ser campeão mundial de Fórmula 1, como o Airton Senna...
Por favor, não me mate! Piedade, senhor, clemência...
Mr. Death com uma barra de ferro escondida atrás das costas says: Pilotar? Ele não vai mais poder fazer nada, porque já está morto e enterrado e eu não sei quem fui que fez isso. Só trouxe a mão para lhe causar impacto. Por falar em impacto, Galvão, não vou lhe matar, mas tenho uma surpresa para você.
Locutor mijado e cagado like Lula-lau says: Q-q-quanta bondade a sua, ó Senhor do Bem e do Mal! Um presente para esse seu ingrato servo?...
Mr. Death says: Isso mesmo! Abra a boca e feche os olhos...

- PLAAAAAAAAAAAAAAAAAAAFFFT!!!


Cena Final:
Mr. Death vai embora cantarolando sua música predileta, AS, original e magistralmente interpretada pelo George Michael e pela Mary J. Blige

"(tuh-ru-tuh..)
As around the sun the Earth knows she's revolving
And the rosebuds know to bloom in early May
Just as hate knows love's the cure
You can rest your mind assure
That I'll be loving you always (...)"

The End

Father of Jackass:
(1)Fábrica das engenhocas que o Coiote usa para capturar o Papa-léguas. Bip! Bip!

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